sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Nosso

Me pego sorrindo abobado
Sorrisos por nada, por você
Então me lembro o ser do riso
E sinto que não podes vê-lo.

Nem ouvir o que guardo pra mim
Simplesmente por não saber o hoje
Nem o que o futuro esconde de nós.

Não é simples viver o que devemos
Quando todos lutam contra, até eu.
Saber o que sei e não poder gritá-lo!

Sobrevivi. Vivi até aqui o que deveria
Mas reviveria um dia, um segundo,
Diferente do que fiz. Quem diria?!

Só rogo que não me olhes tão profundo
Me levando à um lugar só nosso
Pra que não me perca e consiga voltar.

"Não há nada em que paire tanta sedução e maldição como num segredo." (Soren Kierkgaard)

2 comentários:

Anônimo disse...

Esperta era mesmo a Monalisa, que ninguém via, por ninguém sorria, nem perdia, ganhava ou sofria...

Anônimo disse...

Eu continuo entrando, na esperança de um post novo...