domingo, 28 de junho de 2009

A sobra do "se foi" (ou não)

A culpa é deles?

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Isso é que é amizade!

O vídeo abaixo faz parte da série "Prank Wars" do College Humor.

Os caras sim sabem fazer pegadinha com classe.

O esquema é mais ou menos esse. Dois amigos, Streeter e Amir estão em uma guerra de pegadinhas entre eles que aconteceu durante um ano (um faz e o outro retruca). Tudo é feito de verdade, sem atores e é muito bem planejado. Nesse ele forja uma lance livre-cego em um jogo de basquete para o Amir ganhar $500,000. E ele "ganha".

Genial.

PS:Vale a pena entrar aqui e ver todos os vídeos em série.

Abuse & Use



Antes de mais nada, assista o vídeo abaixo.







"Whatta hell is that?"



Esse vídeo animal demais, me fez pensar em fatos da vida e da sociedade.

Essa semana resolvi fazer um teste (um dos muitos que faço). Coloquei a mesma calça social que vou toda semana, uma camisa comum (daquelas que se não for trabalhar, ela vai por você de tanto que usa) e pra incrementar um blaser, que eu quase nunca uso. Onde estava o teste: o quanto esse blaser me faria diferente? Eu sou um cara comum, não sou e nunca fui um exemplo de cara "pop" e bonitão, que todos bajulavam. Mas nesse dia, o blaser fez sentir-me como o Michal Bublè do escritório. É, ouvi vários "Nossa! Você está elegante hoje", "Nossa! Charmosão, hein?", "Nossa vai pregar aonde?". Não podia deixar o sucesso me subir a cabeça, aquilo era em nome da ciência!Simplesmente sorria, balançava a cabeça e falava que não tinha nada de mais em mim.

Legal, resultado do teste: "Você é visto pelos outros, quando você se faz ser visto". Tudo bem, todos que me falaram isso me conheciam, mas tente ir pedir um empréstimo ou ir comprar um carro com terno, gravata e uma maleta, e depois mande um amigo seu ir de chinelo e bermuda. O vendedor vai fazer malabarismo pra você, vai querer te agradar e se for mulher você pode até ganhar uma cantada. Já o seu amigo, além de não receber muita atenção do vendedor, corre o risco de ser mal tratado e se for mulher, ela ainda pode pedir para O vendedor amigo dela, atendê-lo por que ele parece suspeito.



Um blaser, uma meia-calça no rosto, um óculos escuros de marca na cabeça, são visualmente impactantes. Mas pensando bem, nada disso é real.

O cara da foto acima é Frank Abagnale Jr., sempre de terno, gravata e maleta na mão. Jovem, bom de papo, inteligente e simpático. Quem assistiu o filme "Prenda-me se for capaz" conhece esse cara e a sua história. Foi um dos caras mais procurados da história dos Estados Unidos. Tenho meus pontos a favor e contra a história do Frank, mas a idéia é a seguinte: ele era um cara visualmente bom, mas o que ele tinha na cabeça era se dar bem as custas do governo(um dos pontos que curto) e isso era ilegal, logo ele era um bandido. Se todos que ele enganou pudessem pensar que por trás desse sorriso simpático e desse terno bem passado, pudesse existir um golpista, os Estados Unidos estariam alguns dólares mais ricos.

Preconceito visual está relacionado a tudo: roupas, acessórios, visual, aparência e etc. E preconceito não é só uma coisa negativa, nesse caso prever que o cara era um "bom rapaz" foi uma merda.

Agora vou ser completamente contraditório. "O que vale é o que está por dentro", discordo. Mas como aquele nerd, gordinho e timido (sem alusões a minha pessoa) arrumou uma namorada tão gata? Ela em algum lugar, de algum modo acha ele espetacular e lindo por fora. Ele não tem o melhor coração do mundo, mas ele soube fazer algo que você não soube fazer, e isso fez com que ela visse (não me pergunte o que). Nem que tenha sido colocar um blaser e ir para o escritório. Isso chama a atenção! (Sacou a contradição?) Onde acho que tá o ponto de tudo isso? Vou sim me vestir melhor, passar um perfume pra ser visto, usar mais o blaser. Mas não vou deixar que as pessoas me vejam como o "Blaser perfumado ambulante" e sim ser visto como um cara espetacular (como o nerd acima), do jeito que for.

Próximo teste: Quantos minutos o gato no cio, que mora no telhado do meu prédio, aguenta depois de ter comido ração com chumbinho.

(IBAMA: Isso foi uma piada)

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Prólogo - A gênese de idéias exterminadoras


Desde meu último e divertido Blog, o finado "Made in U.S.A" em parceria com meu eterno "mano de blog" Lucas, nunca mais tive vontade de postar. Isso mesmo. Perdeu a graça.

Você muda a sua vida, seus focos são outros, aquela menina ocupa demais a sua cabeça pra que você possa pensar em uma coisa tão longe de útil como um blog. Bom, isso até quando você muda sua vida de novo e volta exatamente do ponto de partida: idéias pulam na cabeça e você não tem tanta gente pra compartilhar. Umas você divulga verbalmente, outras não (costumo a dizer que se fizesse metade das coisas que penso ou falo que faria, estaria morto ou no mínimo preso), mas não é tão divetido como poder colocar em rede pública online (enquanto a Folha de São Paulo não descobre o meu talento...hahaha).


Ouvindo um "Você deveria escrever" lembrei de tudo que escrevia no Made e o quanto isso me rendeu risadas, popularidade e envolvimento em polêmicas. Então percebi que acho essa idéia de escrever um saco, mesmo admirando quem sabe fazer isso com destreza. Escrever é pra quem entende (vide as poesias das irmãs Ciotto): coisas com lógica, com sentimento e beleza. Falo de todo tipo de escrita: poesias, jornalistica, crônicas, piadas, sonetos, bula de remédio(sim! você consegue?) e até posts num blog. Eu não quero escrever, eu só quero colocar aquelas idéias dantes citadas, aqui pra divertir(-me) a galera, e tentar voltar com a polêmica/popularidade do Made. Então, desde já adianto que não vou deixar nada passar em branco.
Como já diria D2: Vamô fazê barulhô!
(Nota: Não, eu não escuto Marcelo D2 com frequência. Acabei de ver ele falando isso em uma entrevista no Jô...)


***Ponto importante***

Para provar que esse blog não é pra ser nada inspirador, de escrita rica e que você poderá retirar frases de efeito para colocar no status do Orkut (como eu faço com alguns blogs...tsc tsc) eu decidi nomear o blog com a primeira coisa que me viesse na cabeça. A minha grande admiração pelo blog Substantivolátil (das irmãs Bottan), que despertou o meu interesse por blogs, me fez lembrar de uma piada:
"Qual o contrário de volátil?"

Resposta: VemCá,Sobrinho!

(Para quem não entendeu a piada acho melhor parar por aqui ... É sério...)

Piada essa que fez minha infância, e que tem uma história interessante e muito perto de traumática. Eu contava essa piada para todo mundo. Era o "terror dos piadistas" da primeira série. Até o dia em que aquela menina, a paixão de infância, quando perguntada por mim a "questão em questão", me retrucou com uma pergunta: "Você sabe o que é volátil?". É Marília... se um dia você ler isso saiba que você criou um monstro. Todas a piadas que conto agora são muito bem pensadas, planejadas e exterminadoras.

Ficadica: se algum dia você se ofender com o que eu falar aqui, a culpa é da Marília.